O Sangue do Olimpo de Rick Riordan

Olá Pessoal

Hoje falarei do livro que eu acabei de ler, chamado O Sangue do Olimpo do meu autor preferido Rick Riordan.Se quiserem ler o post do livro anterior Clique aqui.

   No desfecho da série Os heróis do Olimpo, os tripulantes gregos e romanos do Argo II têm feito progresso em suas constantes missões, mas ainda não estão nem perto de vencer a sanguinária Mãe Terra, Gaia. Os gigantes estão de volta mais fortes do que nunca , e os semideuses precisam impedi-los antes da Festa de Spes, momento em que Gaia planeja despertar, derramando o sangue do Olimpo.

 

Para piorar, visões frequentes da terrível batalha no Acampamento Meio-Sangue assombram os sete semideuses. A legião romana do Acampamento Júpiter, comandada por Octavian, está se aproximando das fronteiras do acampamento grego. Por mais que seja tentador usar a Atena Partenos como arma secreta contra os gigantes, eles sabem que a estátua é necessária em Long Island, onde talvez consiga impedir uma guerra entre os acampamentos.

A Atena Partenos irá para o oeste, enquanto o Argo II segue para o leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. Como os jovens conseguirão vencer sozinhos um exército de gigantes? A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar onde estão. E se Gaia despertar, será o fim.

 Resenha Pessoal

  

Esse talvez tenha sido o livro que mais esperei por toda a minha vida.

 

É triste e feliz, um misto de emoções, saber que "O Sangue do Olimpo" é o último livro da saga "Os Heróis do Olimpo" e quiçá, o último também que aborda o universo de Percy Jackson. Após cinco anos acompanhando anualmente os lançamentos dos livros, é de se bater uma certa tristeza e melancolia, e também um certo alívio, pois, ujfa, este é o último, finalmente a saga se encerra!

 

Pode soar um tanto inconveniente dizer isso, mas o livro segue o mais do mesmo de todas as obras anteriores de Percy Jackson: missão + profecia + data limite. Em "O Sangue do Olimpo", os sete semideuses da profecia têm de impedir que Gaia enfim desperte no dia 1ª de Agosto, enquanto Nico, Reina e o treinador Hedge estão encarregados de transportar a estátua gigante de Atena Partenos até o Acampamento Meio-Sangue até, também, 1º de Agosto, para deter a guerra entre semideuses gregos e romanos.

 

A repetição no então, não chega a ser um ponto negativo, já que quem acompanha a saga dos "Heróis do Olimpo", e até mesmo de "Percy Jackson e os Olimpianos", sabe que essa fórmula é sempre presente em todos os livros. Já estamos acostumados.

 

Confesso que fiquei um pouco chateado de início por não haverem capítulos narrados por Percy e nem por Annabeth (já não bastava o boicote que sofreram de não estarem na capa, que por sinal, que capa horrorosa!), mas pensando bem... eles já tiveram bastante atenção ao longo das duas sagas e temos ao menos uns outros sete personagens para serem abordados e desenvolvidos nesse livro, então podemos relevar o papel de coadjuvante que ambos tem em "O Sangue do Olimpo".

 

Em compensação, os grandes protagonistas foram mesmo Jason, Leo e Piper, tendo os fatos mais importantes na guerra contra os gigantes e Gaia narrados por eles.

 

Jason continua sendo um personagem mocinho-herói-mais-do-mesmo, como sempre. Porém, diria que em "O Sangue do Olimpo" é onde ele demonstra mais personalidade dentre os cinco livros. 

 

Leo continua sendo o mais carismático, e nesse livro ele deixa de ser sombra do casal pedante (a.k.a. Jason e Piper) e desempenha um papel importante pra história, sendo fundamental na guerra. Além disso, seus capítulos continuam me fazendo rir com passagens muito engraçadas e inusitadas, como a batalha contra Nice, a deusa da vitória, ("Perder é muito melhor do que vencer!", "Ei, eu também quero um prêmio de participação! Todo mundo ganha!", "Ah, não! Pipoca! Nosso ponto fraco!") e contra a ajudante do deus da cura, Hígia, e sua serpente ("Plano de saúde? A mensalidade está em dia? Ainda está em carência? Quem é a sua divindade de contato de emergência?"). Sério, ótimas sacadas!

 

 

Sobre Piper eu só digo uma coisa: Forçação de barra. Meeeeeesmo. Tio Rick certamente esta ciente da fama de inútil e mimizenta que ela tem no fandom de Percy Jackson e fez o possível para tentar mudar isso nos dois últimos livros, em especial nesse último, onde ela é praticamente a protagonista. Em todos os fatos e missões mais importante ela esta presente (sob alguma desculpa esfarrapada), desenvolve e descobre habilidades DO NADA (música que controla os geminis? Ah, pfvrrrrrr), e tipo, o final do livro... ARGH! Muito, mas muito forçado mesmo todo esse trabalho do Rick Riordan pra mudar a atitude dos fãs com relação a ela. Não, Rick, não desceu. Pelo menos pra mim não desceu.

 

Sobre tentar fazer Piper acontecer.

Do outro lado da guerra contra Gaia, estão Nico e Reyna, que tiveram capítulos narrados pelo seu ponto de vista, e digo que é uma das melhores coisas que o livro trás. Finalmente pudemos conhecer um pouco mais desses personagens que sempre ficavam de escanteio e dependentes de capítulos de terceiros para se saber alguma coisa sobre eles, principalmente se formos levar Nico di Angelo em conta, que desde "Maldição do Titã" pouco temos conhecimento sobre sua vida e sentimentos.

Will Solace

 

Algo muito bacana que se torna um ponto alto do livro é a sagacidade de Rick Riordan ao inserir elementos do mundo moderno e da cultura pop na obra. Com o passar das páginas podemos encontrar referências a Doctor Who, Star Wars, Hot 100 da Billboard e até mesmo a Jogos Vorazes, tornando a história do livro ainda mais envolvente e palpável!

 

Além disso há o humor que já é característico nas obras de Riordan. Como já citei, passagens como a batalha contra Nice e a luta contra Hígia, a ajudante do deus da cura, são muito divertidas! Há ainda a luta com Cimopoleia, uma deusa amargurada com os humanos e semideuses que reclama de ser tão desconhecida. É digno de aplausos a maneira com que o autor trabalha a personalidade desses personagens de um modo inusitado tornando-os totalmente característicos e talvez até mesmo humanos. É do tipo que você para e pensa "nunca imaginaria tal deus dessa forma, mas faz sentido!". Rick consegue muito bem transformar uma história mitológica que muitas vezes se mostra complexa, em algo simples e divertido, que é algo difícil de se fazer.

 

 

No entanto, o livro tem alguns deslizes bastante chatos. Há muitas cenas de lutas, muitas mesmo, que num momento torna a leitura maçante.

 

Muitos personagens ficam de escanteio. Hazel é a mais prejudicada nesse último livro. Ela quase não aparece. Suas ações são quase sempre tomadas a distancia, com ela controlando a névoa/magia em torno de seus amigos pra dar cobertura. Só. Frank é outro mal aproveitado. E ainda estou tentando engolir o papel coadjuvante de Percy e Annabeth em toda a história.

 

O livro também corre muito no final, resumindo as duas últimas batalhas, que eram pra ser AS BATALHAS, em algo de duas páginas cada uma, o que é bem decepcionante. Nem de longe elas se comparam com a guerra contra os titãs e a luta contra Cronos presente no "O Último Olimpiano" que foram grandiosas e de se tirar o fôlego. Enfim, decepcionante.

 

Há também algumas pontas soltas e coisas que ficaram mal resolvidas ou que não foram suficientemente abordadas. Gostaria de cita-las e discuti-las, mas não quero dar spoilers. Talvez futuramente eu escreva outra postagem pra abordar apenas essas questões. Mas já digo que o rumo que muitos dos personagens tomaram não me agradaram nem um pouco.

 

Talvez o fato de eu ter aguardado ansiosamente esse livro durante UM ANO tenham me levado a criar explicativas grandes demais e prejudicado a minha leitura, já que esperava bem mais do livro que marca o final de uma grande saga. Digo que o que salvou a obra foi justamente o legado que ela se apoia sobre livros anteriores e a escrita sempre perspicaz com grandes sacadas de Rick Riordan, pois o enredo em sí é bem fraco, assim como as lutas e alguns personagens.

 É isso gente gostaram? 

 

Beijos até o próximo post !!

No desfecho da série Os heróis do Olimpo, os tripulantes gregos e romanos do Argo II têm feito progresso em suas constantes missões, mas ainda não estão nem perto de vencer a sanguinária Mãe Terra, Gaia. Os gigantes estão de volta mais fortes do que nunca , e os semideuses precisam impedi-los antes da Festa de Spes, momento em que Gaia planeja despertar, derramando o sangue do Olimpo. Para piorar, visões frequentes da terrível batalha no Acampamento Meio-Sangue assombram os sete semideuses. A legião romana do Acampamento Júpiter, comandada por Octavian, está se aproximando das fronteiras do acampamento grego. Por mais que seja tentador usar a Atena Partenos como arma secreta contra os gigantes, eles sabem que a estátua é necessária em Long Island, onde talvez consiga impedir uma guerra entre os acampamentos.
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Sinopse: No desfecho da série Os heróis do Olimpo, os tripulantes gregos e romanos do Argo II têm feito progresso em suas constantes missões, mas ainda não estão nem perto de vencer a sanguinária Mãe Terra, Gaia. Os gigantes estão de volta mais fortes do que nunca , e os semideuses precisam impedi-los antes da Festa de Spes, momento em que Gaia planeja despertar, derramando o sangue do Olimpo. Para piorar, visões frequentes da terrível batalha no Acampamento Meio-Sangue assombram os sete semideuses. A legião romana do Acampamento Júpiter, comandada por Octavian, está se aproximando das fronteiras do acampamento grego. Por mais que seja tentador usar a Atena Partenos como arma secreta contra os gigantes, eles sabem que a estátua é necessária em Long Island, onde talvez consiga impedir uma guerra entre os acampamentos. - See more at: http://www.estantenerd.com/2014/10/resenha-o-sangue-do-olimpo-os-herois-do.html#sthash.mJfxF40z.dpuf

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