Cidades de Papel de John Green
Olá Pessoal
Hoje falarei de um livro maravilhoso,(não contarei toda a história é só um resumo para vocês se interessarem também) que eu amei ler e to também to amando compartilhar aqui !!
Cidades de Papel de John Green
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela
vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância.
Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro,
mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um
dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de
Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de
ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E
ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia
se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois
daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não
aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando
descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra
pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um
caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia
da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Resumo Pessoal
Em Cidades de Papel (Paper Towns, no original) conhecemos Quentin
Jacobsen (também chamado de Q.), um nerd com N maiúsculo que tem amigos
bem divertidos e está prestes a se formar no colégio.
Quando era pequeno, ele passava a maior parte do tempo com sua vizinha
maluquinha Margo Roth Spiegelman. Quando tinham 9 anos, os dois
encontraram um corpo num parque, e a curiosidade de Margo fez com que
ela descobrisse quem o cara era e o que ocasionou sua morte.
Quando chegaram à adolescência, Margo virou uma garota popular e
divertida no colégio, enquanto Quentin ficou totalmente na dele, com
poucos amigos e nunca em evidência. Isso não o impediu de se apaixonar
pela garota, e a imagem que ele tem de Margo é de uma deusa perfeita e
adorável.
Até que em um cinco de maio qualquer, Margo invade o quarto dele pela
janela, vestida de ninja (a cena é muito divertida) e o convoca para
ajudá-la num plano de vingança contra o namorado dela. Apesar de
resistir um pouco, ele se junta a Margo no meio da madrugada e cumpre
uma lista de coisas que ela planejou (a garota é criativa e engraçada,
não tem como não rir) e em poucas horas algo dentro de Quentin muda.
Tudo vai às mil maravilhas, a noite termina, o sol nasce e ao chegar na
escola, Quentin acha que as coisas vão mudar, que ele e Margo serão
melhores amigos e que ele terá como provar como ele é um cara legal, mas
o que acontece é que Margo desaparece. Pelo que consta, essa já é a
quarta ou quinta vez que a garota faz isso, e como agora ela já tem 18
anos, seus pais de saco cheio nem ligam mais.
Quentin não desiste de Margo tão fácil. Ele sente que ela pode ter
deixado pistas e vai fuçar o quarto dela com os amigos para achar algo
que diga onde ela está. O que ele encontra, no entanto, é um livro de
poemas de Walt Whitman, com algumas frases de Canção de Mim Mesmo
destacadas. E as frases parecem dizer algo a ele.
Quentin parte em busca de Margo e começa a descobrir coisas sobre ela,
sobre ele próprio e sobre os dois, que ele nem imaginava. É uma jornada
repleta de descobertas que pode ou não levá-lo até ela. Com a ajuda de
seus dois amigos e da melhor amiga de Margo, Lacey, eles tentam
desvendar o mistério-Margo. A imagem de deusa que ele tinha dela aos
poucos se desfaz.
Cidades de Papel é bem profundo e muito sensível. Fala sobre tantas
coisas e tem metáforas tão aplicáveis que a gente se pega refletindo
toda vez que fecha o livro. As diferenças entre o que nós achamos das
pessoas e o que elas realmente são, reflexões sobre a vida e os valores
que a gente tem. Como romantizamos algumas pessoas, algumas coisas. E
como elas tomam caminhos inimagináveis. A frase lá do começo do post As I
took those two steps back, Margo took two equally small and quiet steps
forward diz muito sobre os dois personagens, ainda que tenha sido
inserida no primeiro capítulo de forma literal (é quando eles encontram o
corpo).
Gostei muito da inserção do poema de Walt Whitman na história. Quem
gosta de ler e adora interpretar texto vai se deliciar com a luta de
Quentin em decifrar Margo através do poema.
E cara, como eu dei risada com essa história. John Green sabe escrever.
Ele sempre te surpreende. Você sempre termina as leituras um pouco
diferente. Assim como Quentin mudou um pouco ao ter suas cordas cruzadas
com as de Margo, essas mudanças também nos atingem.
Eu adoraria explicar a razão do título ser Cidades de Papel, mas é algo
que você precisa ler para entender. É tão importante ou carregado de
significado quanto a culpa é das estrelas ou looking for alaska.
Compreender o termo é uma coisa que faz parte da experiência de leitura.
Aliás, aqui vai uma curiosidade bacana sobre Margo. O nome Margo Roth
Spiegelman foi escolhido por John Green porque 1. Contém a palavra Go no
primeiro nome (e ela desaparece da cidade). 2. Roth significa vermelho
(tem algumas referências a cores nessa história). 3. Spiegelman
significa pessoa que faz espelhos em alemão (isso faz sentido pra quem
lê, posso garantir).
E gente, não esqueçam, o filme estará no cinema a partir de 9 de Julho.
Beijos até o próximo post !!
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