Querido John de Nicholas Sparks

Olá Pessoal

 

Mais uma resenha de um dos melhores livros de Sparks pra vocês:

 

 

 

Querido John de Nicholas Sparks

“O que significa amar verdadeiramente um pessoa?”. É com essa pergunta, extremamente difícil de ser respondida, que Nicholas Sparks começa seu Querido John. Aliás, meu querido John. É impossível não se apaixonar por John Tyree desde o prólogo do livro.

OK, calma. Primeiro, confesso que fiquei decepcionadíssima por descobrir logo no prólogo o final do livro. Claro que dá pra entender pelo resumo, mas mesmo assim!

Nicholas Sparks – assim como em A Última Música – trata a relação entre pais e filhos destacando suas divergências. Enquanto Ronnie amava o piano e passou a odiá-lo por causa do pai, John dividia com seu próprio pai o fascínio por moedas, algo que também acabou os afastando com o tempo.

Outra semelhança que encontrei com outras obras de Sparks, foi a questão de Savannah – a protagonista feminina, morena no livro e loira no filme – ser religiosa, assim como Jamie de Um Amor Para Recordar. E, também, o narrador masculino me lembrou de O Caderno de Noah. Mas, no fundo, acho que esse conjunto de características, tão marcantes nos livros de Sparks, é que faz a história ser incrível.

John é sensível, incrivelmente sincero consigo e conosco, consciente de seus defeitos e qualidades… Aquele homem dos sonhos! Savannah é um doce de menina, de bem com a vida, sempre disposta a ajudar ao próximo e cheia de sonhos. Eles se conhecem durante uma de licença do exército e, em duas semanas, suas vidas mudam para sempre.

O tempo voa, mas John e Savannah tentam aproveitar cada segundo que podem sem pensar muito na despedida. Mas o dia de dizer adeus chega e o que poderiam fazer? O namoro a distância, a princípio, facilita as coisas e eles começam a contar os dias até o reencontro…

[Voltando no tempo: antes da despedida, Savannah – que estuda educação especial na faculdade – muda o relacionamento de John e do pai de forma profunda e para sempre.]

A vida no exército não é fácil. A distância é de destruir os corações, mas a dispensa de John está quase chegando… Tudo parece que, finalmente, vai voltar para os eixos e ficar perfeito outra vez. Mas daí veio o 11 de setembro de 2001.

A parte I e a parte II do livro terminam com uma carta de Savannah. Ambas são determinantes para a história. Ambas são lindas.

A vida de John muda radicalmente. A de Savannah idem. Outras vidas se perdem. E, seis anos depois, assistimos ao reencontro tocante do casal. Fico arrepiada só de lembrar. Mesmo com toda a circunstância que se apresenta, John é fiel ao seu sentimento e aos seus princípios. Mesmo que machuque, ele é firme em sua decisão. E, então, voltamos ao início do livro…

“Quando os lábios dela tocaram os meus, soube que poderia viver cem anos e visitar o mundo todo e nada se compararia ao momento único em que beijei a mulher dos meus sonhos e soube que meu amor duraria para sempre”.

Tive que me segurar, porque se falasse qualquer coisa a mais do que que disse acabaria fazendo spoiler. Ficaria feliz em falar horas sobre o livro, mas respeito quem não gosta disso.

 

Espero que tenham gostado !! Assistam o filme também !! É maravilhoso <3

 

 

Beijos até o próximo post, me sigam e comentem !!!